Explorando a Terapia de Reminiscência como Ferramenta de Reabilitação

Uma Revisão Integrativa sobre o Impacto em Estresse Agudo em Migrantes

Autores

Palavras-chave:

Migração, Estresse, Neuroplasticidade, Terapia de Reminiscência

Resumo

O fenômeno da migração é complexo e decorre de uma variedade de determinantes que abrangem não apenas aspectos políticos, econômicos e ambientais, mas também fatores sociais, culturais e individuais. O estresse pode ser definido como a presença de ameaças fisiológicas ou psicológicas e agudas ou persistentes ao organismo que resultam em tensão significativa nos sistemas compensatórios do corpo. A neuroplasticidade é a capacidade do cérebro de remodelar os circuitos neurais através da experiência. A Terapia de Reminiscência aparece como alternativa à resolução de conflitos passados e alterações neuropsicológicas. Objetiva-se, com isso, explorar a produção científica internacional acerca dos impactos na saúde mental decorrentes da migração, bem como investigar potenciais aplicações da Terapia de Reminiscência como estratégia de intervenção. Baseado em todo este panorama, o presente artigo possui caráter de investigação qualitativa e foi desenvolvido a partir de uma revisão integrativa na literatura. Foram selecionados 21 artigos, sendo 4 correlacionando estresse e reminiscência, 16 correlacionando estresse e migração e 1 correlacionando migração e reminiscência de um total de 3015 encontrados na base de dados Medline. Outras fontes de informação foram utilizadas para localização de estudos não indexados, a saber: Google Scholar, Scielo e Open Grey. Por fim, pode-se dizer que o estresse tem um papel importante na diminuição da neuroplasticidade. Os resultados apresentados sugerem que a utilização da Terapia de Reminiscência tenha um papel positivo em quadros envolvendo estresse agudo.

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Biografia do Autor

Vanessa Oliveira Alves, Universidade São Judas Tadeu

Psicóloga com formação em Psicologia pela Universidade São Judas Tadeu em 2022, seguida de uma Especialização em Neuropsicologia e um Mestrado em Ciências do Envelhecimento, ambos pela mesma instituição. Experiência como Bolsista de Extensão no Programa 'Núcleo de Trabalhabilidade Sênior de São Paulo', com ênfase no suporte educacional a idosos. Participação em projetos de extensão, incluindo 'Cuidando de quem cuida' e 'Ciências do Envelhecimento nas mídias sociais', além de cursos em saúde mental, neurociência e violência de gênero. Aprofundamento profissional por meio de cursos livres abrangendo temas especializados em Psicologia, como psicodiagnóstico, transtornos de ansiedade e terapia cognitivo-comportamental.

Sandra Mota Ortiz, Universidade São Judas

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1998) e Doutorado em Fisiologia Humana, pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (2001). Possui Pós Doutorado pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, onde atuou no Departamento de Fisiologia e Biofísica de 2002 a 2004 e no Departamento de Anatomia de 2004 a 2009; tendo trabalhado com o estudo morfológico e funcional da matéria cinzenta periaquedutal na modulação de comportamentos motivados, em particular, comportamentos de defesa, predatório e maternal. Trabalhou como professora dos cursos de Graduação em Medicina, Odontologia, Biomedicina, Enfermagem e Ciências Biológicas, na Universidade Cidade de São Paulo de 2009 a 2016, coordenando também o Laboratório Bases Neurais do Comportamento no Núcleo de Pesquisa em Neurociência (NUPEN). Atuou como professora do Curso de Medicina da Faculdade das Américas, entre 2016 e 2017, onde também atuou como Coordenadora de Pesquisa e Pós Graduação. Atuou como professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde no IAMSPE entre 2014 e 2021. Atua como professora titular do Curso de Medicina da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) desde 2014, onde também, está como professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Inovação do Ensino Superior em Saúde, desde 2018. Capacita professores universitários em cursos de Medicina em Metodologias Ativas de Ensino e Aprendizagem em Especial na Aprendizagem Baseada em Problemas o PBL, na Aprendizagem em Baseada em Equipes - TBL e na Problematização. Atua na Pós-Graduação Stricto Sensu da Universidade São Judas Tadeu, como professora permanente do Mestrado em Ciências do Envelhecimento, desde 2019 e, como professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Educação Física, desde 2021, além de participar do Comitê de Iniciação Científica desde 2018 e do Comitê de Experimentação e Uso de Animais (CEUA), desde 2022. Na Universidade São Judas Tadeu esteve à frente da Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação Stricto Sensu de 2018 à 2021. Atuou como responsável pela Gerência Nacional de Pesquisa da Ânima Educação de 2021 à 2022, sendo responsável pelo desenvolvimento das políticas de pesquisa de 17 instituições de ensino superior no Brasil, dentre elas a Universidade São Judas.Tem experiência na área de Fisiologia Humana, com ênfase em Neurofisiologia, Neurociências e Comportamento.

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Publicado

2024-07-12

Como Citar

Alves, V. O., & Ortiz, S. M. (2024). Explorando a Terapia de Reminiscência como Ferramenta de Reabilitação: Uma Revisão Integrativa sobre o Impacto em Estresse Agudo em Migrantes. Revista PsicoFAE: Pluralidades Em Saúde Mental, 13(1), 55–72. Recuperado de https://psico.fae.emnuvens.com.br/psico/article/view/461