RELATO DE EXPERIÊNCIA: GRUPOS TERAPÊUTICOS COM ADOLESCENTES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL

Autores

  • Adriana de Andrade D' Ajuz Adolescentro de Brasília-DF, Brasil https://orcid.org/0000-0002-4644-8594
  • Ana Carolina Bessa Linhares Adolescentro de Brasília-DF, Brasil
  • Ana Luiza Greca da Cunha Adolescentro de Brasília-DF, Brasil
  • Akalleni Quintela Bernardino Adolescentro de Brasília-DF, Brasil
  • Bibiana Coelho Monteiro Adolescentro de Brasília-DF, Brasil
  • Cássia de Freitas Teixeira Passarela Adolescentro de Brasília-DF, Brasil
  • Fernanda Schieber Saúde Vilas Boas de Oliveira Jota Adolescentro de Brasília-DF, Brasil
  • Mikaele da Silva Santos Adolescentro de Brasília-DF, Brasil
  • Vanessa Ribeiro de Souza Adolescentro de Brasília-DF, Brasil

Palavras-chave:

adolescente, violência sexual, saúde mental, grupo terapêutico

Resumo

O presente artigo traz uma proposta de protocolo para realização de grupos terapêuticos no cuidado da saúde mental de adolescentes vítimas de violência sexual e suas famílias. Ele foi elaborado pela Equipe do CEPAV Caliandra que se localiza em um Ambulatório de Saúde Mental da Atenção Secundária (Adolescentro) do Distrito Federal. Nessa proposta, são realizados 2 grupos de forma simultânea, um com adolescentes de 12 a 18 anos incompletos e outro com cuidadores. O roteiro pré-definido pela equipe segue três etapas:  o aquecimento do grupo, o desenvolvimento da temática e o encerramento. São realizados cinco encontros, pautados em temas diversos, como: apropriação dos diversos tipos de violência, apropriação da própria história de violência sexual e suas consequências, enfrentamento do trauma e planos futuros. Os resultados da utilização desse protocolo, demonstraram benefícios para os usuários do serviço e para a equipe interprofissional, sendo que traz apoio social e fornece a possibilidade para as vítimas de violência e seus familiares participarem do seu tratamento de forma ativa.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Adriana de Andrade D' Ajuz, Adolescentro de Brasília-DF, Brasil

Psicóloga Especialista em Gestalt-terapia.

Ana Carolina Bessa Linhares, Adolescentro de Brasília-DF, Brasil

Psicóloga. Mestra em Psicologia Clínica e Cultura pela Universidade de Brasília.

Ana Luiza Greca da Cunha, Adolescentro de Brasília-DF, Brasil

Psicóloga Especialista em Terapia Breve e Hipnose Eriksoniana.

Akalleni Quintela Bernardino, Adolescentro de Brasília-DF, Brasil

Médica pediatra Pós-graduada em Gestão da Clínica pelo Sírio Libanês.

Bibiana Coelho Monteiro, Adolescentro de Brasília-DF, Brasil

Enfermeira. Pós-graduada em Saúde Mental Álcool e Drogas pela Universidade de Brasília.

Cássia de Freitas Teixeira Passarela, Adolescentro de Brasília-DF, Brasil

Assistente Social.

Fernanda Schieber Saúde Vilas Boas de Oliveira Jota, Adolescentro de Brasília-DF, Brasil

Psicóloga. Mestra em Psicologia Clínica e Cultura pela UnB e Especialista em Teorias Psicanalíticas.

Mikaele da Silva Santos, Adolescentro de Brasília-DF, Brasil

Psicóloga. Pós-graduanda em Saúde Mental Infantojuvenil (ESCS/ SES-DF).

Vanessa Ribeiro de Souza, Adolescentro de Brasília-DF, Brasil

Fisioterapeuta. Especialista em Saúde Mental (ESCS/ SES-DF).

Referências

Benevides, D. S., Pinto, A. G. A., Cavalcante, C. M., & Jorge, M. S. B. (2010). Cuidado em saúde mental por meio de grupos terapêuticos de um hospital-dia: perspectivas dos trabalhadores de saúde. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, 14(32), 127-138.

Bezerra, V. C., & Linhares, A. C. (2006). A arte de construir relações amorosas na família: como criar um canal de comunicação amoroso com os filhos e colocar limites sem culpa, mágoas ou medo de perdê-los. Laboratório de Pesquisa Sopa de Pedra.

Costa, L. F., Penso, M. A., & Conceição, M. I. G. (2015). Manual de grupos multifamiliares. Central de Produções Gráficas e Editora.

Cássia Lima, N., & Rocha, H. C. (2018). Terapia Cognitivo Comportamental para crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual. Saúde Integral, 1(1), 34-43.

Decreto nº 23.812, de 3 de junho de 2003. (2003, 3 de junho). Dispõe sobre a criação de cargos comissionados, na estrutura orgânica da Diretoria de Promoção e Assistência à Saúde, da Subsecretaria de Atenção à Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, e dá outras providências. Diário Oficial do Distrito Federal.

Freitas, M. L., & Farinelli, C. A. (2016). As consequências psicossociais da violência sexual. Revista em Pauta: Teoria Social e Realidade Contemporânea, 14(37).

Freitas, P. B., & Rech, T. (2010). O uso da terapia cognitivo-comportamental no tratamento do transtorno depressivo: uma abordagem em grupo. Barbarói, 2010/1(32), 98-113.

Guedes, B. D. A. P., Vale, F. L. B. D., Souza, R. W. D., Costa, M. K. A., & Batista, S. R. (2019). A organização da atenção ambulatorial secundária na SESDF. Ciência & Saúde Coletiva, 24(6), 2125-2134.

Habigzang, L. F., Corte, F. D., Hatzenberger, R., Stroeher, F., & Koller, S. H. (2008). Avaliação psicológica em casos de abuso sexual na infância e adolescência. Psicologia: Reflexão e Crítica, 21(2), 338-344.

Heberle, A. Y., & Oliveira, L. D. (2016). Grupos terapêuticos em saúde mental: Uma modalidade na prática dos serviços de atenção à saúde mental [Trabalho de Conclusão de Especialização, Universidade do Oeste de Santa Catarina].

Minayo, M. C. D. S. (2006). Violência e saúde. Fiocruz.

Ministério da Saúde (2016). Viva: instrutivo notificação de violência interpessoal e autoprovocada. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde.

Nota Técnica SEI-GDF nº 1, de 13 de dezembro de 2018. (2018,13 de dezembro). Critérios para encaminhamento de Crianças e Adolescentes para os Serviços de Saúde Mental Infantojuvenil da Atenção Secundária. Diretoria de serviços de saúde mental.

Oliveira, E. M. D., Barbosa, R. M., de Moura, A. A. V. M., Von Kossel, K., Morelli, K., Botelho, L. F. F., & Stoianov, M. (2005). Atendimento às mulheres vítimas de violência sexual: um estudo qualitativo. Revista de Saúde Pública, 39(3), 376-382.

Organização Mundial da Saúde, & Krug, E. G. (2002). Relatório mundial sobre violência e saúde. Organização Mundial da Saúde.

Petersen, C., & Wainer, R. (2011). Terapias cognitivo-comportamentais para crianças e adolescentes. Artmed.

Portaria nº 942, de18 de dezembro de 2019. (2019,18 de dezembro). Institui o Centro de Especialidades para a Atenção às Pessoas em Situação de Violência sexual, Familiar e Doméstica – CEPAV. Sistema Integrado de Normas Jurídicas do DF.

Sanchez, F. A. (2012). A família na visão sistêmica. Psicologia de família: Teoria, Avaliação e Intervenção, 2a ed., 38-37.

Downloads

Publicado

2021-12-16

Como Citar

D’ Ajuz, A. de A., Linhares, A. C. B., Cunha, A. L. G. da, Bernardino, A. Q., Monteiro, B. C., Passarela, C. de F. T., … Souza, V. R. de. (2021). RELATO DE EXPERIÊNCIA: GRUPOS TERAPÊUTICOS COM ADOLESCENTES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL. Revista PsicoFAE: Pluralidades Em Saúde Mental, 10(2), 77–86. Recuperado de https://psico.fae.emnuvens.com.br/psico/article/view/360

Edição

Seção

Artigos