AS CONCEPÇÕES DOS EDUCADORES SOBRE INCLUSÃO APÓS VINTE ANOS DA MUDANÇA DA LEI DE DIRETRIZES E BASES

Autores

  • Maria de Fátima Minetto FAE Centro Universitário
  • Ana Caroline Bonato da Cruz FAE Centro Universitário
  • Nathalie Baril FAE Centro Universitário
  • Rafaeli Cappellaro Kobren FAE Centro Universitário
  • Wesley Correa FAE Centro Universitário
  • Maiara Alves Silva Maciel FAE Centro Universitário
  • Giovana Durat Milani FAE Centro Universitário
  • Thais Carolina Albach Carniel FAE Centro Universitário

Palavras-chave:

Educação Inclusiva. Educadores. Concepção. Lei de Diretrizes e Bases

Resumo

A educação inclusiva tem sido alvo de debates constantes nas últimas décadas. Apoiada em documentos nacionais e estrangeiros, tem transformado as concepções de educação, inclusão e práticas pedagógicas. No Brasil o grande marco foi realizado em 1996 com a elaboração da Lei de Diretrizes e Bases que assegura os atendimentos às necessidades específicas de cada aluno. Apesar do grande desenvolvimento de cunho legislativo, não foi observado investimento da mesma proporção com os atores envolvidos na inclusão, em especial os profissionais da educação. Diante de tal quadro, esta pesquisa teve como objetivo verificar quais são as concepções sobre inclusão de educadores após vinte anos do surgimento da Lei de Diretrizes e Bases. Para propor uma metodologia de análise de dados por comparação de dois momentos diferentes, esta pesquisa optou por comparar os resultados obtidos em questionários realizados em 2016, com dados obtidos em pesquisa realizada em 2004. Tratou-se de uma pesquisa predominantemente qualitativa, de alcance exploratório e descritivo. O questionário foi disponibilizado em ambiente virtual e respondido por 322 profissionais da área de educação de uma capital e região metropolitana de um estado do Sul do Brasil. Verificou-se que os participantes compreendem inclusão como a convivência com a diferença e como algo que beneficia tanto quem é incluído como quem inclui. Os profissionais, de uma forma geral, têm o sentimento de despreparado diante à inclusão. Em comparação com pesquisa realizada em 2005, observou-se que a maioria dos professores questionados em 2016 percebe a inclusão como um benefício para todos em conviver com as diferenças. Tais alterações vão ao encontro do norteamento legislativo e de uma mudança de paradigma que aceita e assume a complexidade das relações.

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Biografia do Autor

Maria de Fátima Minetto, FAE Centro Universitário

Orientadora da pesquisa. Doutora em Psicologia. Professora do Departamento de Teoria e Fundamentos da Educação/UFPR. Professora da Pós Graduação em Educação/UFPR. Curitiba-PR, Brasil.

Ana Caroline Bonato da Cruz, FAE Centro Universitário

Mestranda em Educação pela UFPR. Psicóloga. Curitiba-PR, Brasil.

Nathalie Baril, FAE Centro Universitário

Mestranda em Educação pela UFPR. Psicóloga e pedagoga. Curitiba-PR, Brasil.

Rafaeli Cappellaro Kobren, FAE Centro Universitário

Mestre em Educação. Psicóloga e pedagoga. Curitiba-PR, Brasil.

Wesley Correa, FAE Centro Universitário

Mestre em Educação. Psicólogo. Curitiba-PR, Brasil.

Maiara Alves Silva Maciel, FAE Centro Universitário

Graduanda em Psicologia pela UFPR. Curitiba-PR, Brasil.

Giovana Durat Milani, FAE Centro Universitário

Graduanda em Psicologia pela UFPR. Curitiba-PR, Brasil.

Thais Carolina Albach Carniel, FAE Centro Universitário

Graduanda em Pedagogia pela UFPR. Curitiba-PR, Brasil.

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Publicado

2018-01-30

Como Citar

Minetto, M. de F., Cruz, A. C. B. da, Baril, N., Kobren, R. C., Correa, W., Maciel, M. A. S., … Carniel, T. C. A. (2018). AS CONCEPÇÕES DOS EDUCADORES SOBRE INCLUSÃO APÓS VINTE ANOS DA MUDANÇA DA LEI DE DIRETRIZES E BASES. Revista PsicoFAE: Pluralidades Em Saúde Mental, 6(2), 73–84. Recuperado de https://psico.fae.emnuvens.com.br/psico/article/view/138

Edição

Seção

Artigos